O processo seletivo e a expectativa dos mentores no Porto 360° O Desafio

No segundo episódio do programa ‘Porto 360 O Desafio’, o apresentador Maxwell Rodrigues se reuniu com representantes dos terminais portuários para acompanhar o processo de seleção dos candidatos. Claudio Luna Scalize - gerente de RH da BTP, Meire Elen Rodrigues - analista de atração de talentos da Santos Brasil, Lenilton Jordão - diretor de pessoas da DP World, Renato dos Santos e Dione Fagundes Gomes, ambos da Strong/FGV, analisaram os vídeos enviados pelos 50 pré selecionados, com o objetivo de escolher os 9 talentos que apresentarão a melhor solução para o problema do desafio, definido pelos executivos.

Dione Fagundes, responsável pelo processo seletivo, comenta a aplicação da estratégia de seleção:

“Nós tivemos um total de quase quatrocentas inscrições. Um público bastante diverso, de várias formações e cursos. Então isso foi bastante positivo e à medida que nós utilizávamos os filtros da plataforma, reduzimos aos poucos essa quantidade para então aplicamos outras técnicas que são utilizadas em processos seletivos. Temos representantes de várias faixas etárias, o que eu julgo muito positivo. Acho que isso vai trazer uma dinâmica muito interessante para o programa e vai enriquecer o produto final, que é o projeto, conta Dione.

A minha formação é de base em educação. Trabalhei muitos anos em uma instituição financeira e ali tive a oportunidade de me aproximar desta realidade que é a gestão de pessoas e os seus diferentes aspectos, dentre eles também os processos seletivos, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho que são várias áreas dentro da área de pessoas. Então, a experiência me agregou bastante, sendo que depois tive a oportunidade de continuar os meus estudos, já na área de administração, fazendo mestrado e doutorado em administração com especialização e pesquisa na área de pessoas”.

O apresentador Maxwell Rodrigues explica que já é possível ter uma visão do perfil dos candidatos: “A percepção é que eles são um grupo bastante forte, os integrantes são bem preparados, eles estão muito engajados nesse projeto. Estão olhando esse programa como um grande diferencial e isso é uma grata surpresa, principalmente para nós aqui do Grupo Tribuna. Uma vez que a gente tem não só o engajamento dessas pessoas, mas temos também a nítida satisfação dessas pessoas em participar de um projeto como esse.

Queremos trazer a problematização, conhecendo todos os pontos de vista possíveis. Vamos fazer uma série de entrevistas com pessoas, trazer debates, palestras, informações. A ideia é contextualizar o modelo de mundo e também fazer um entendimento daquilo que são os desafios do porto e o que já tem de soluções pensadas no mundo.

Vamos cruzar isso com o entendimento das tecnologias emergentes para entender quais são as possibilidades que elas podem disruptar através da inovação e então partimos para fechar o problema. Nós vamos passar por um processo de ideação, para entender quais são as várias possibilidades e fechamos entregando um produto final, que vai ser uma proposta de trabalho, provavelmente de inovação que vai ser construída para o porto”, afirma Maxwell.

Renato dos Santos, mentor da Strong/FGV, comenta sobre a responsabilidade de contribuir com o programa: “A responsabilidade é grande e eu acredito que a expectativa deles também vem na mesma proporção. Creio que até pelo nível e diversidade dos candidatos, surgirão muitas ideias e oportunidades até mesmo para aqueles que possam não vir a ser vencedores do reality. É uma oportunidade de crescimento e esses CEO’s também estão vendo tudo isso, estão vendo esse desenvolvimento do conhecimento na nossa região. As pessoas estão buscando se engajar nesses projetos e, principalmente, desenvolver algo que não é esperado, algo inovador, algo que seja diferente. É esse o diferencial que eu acredito que os CEO’s estão com muita expectativa. Enfim, precisamos estar conectados, desenvolvendo competências e habilidades diferentes dos candidatos, porque queremos extrair o máximo de cada um”.

Márcio Cruz, mentor do Sebrae Santos, destaca a expectativa em relação aos participantes: “A gente vai trabalhar o profissional não só nas questões ligadas ao projeto, mas também com outras competências. Vamos trabalhar a parte de comunicação, já temos acertado uma dinâmica para fazer um workshop que trabalha a postura em câmera, para trabalhar voz e palco. Vamos trabalhar também a própria metodologia do design que ela vai agregar muito na vida de todo mundo. Teremos esse olhar do coaching, de você entender o que cada um precisa e como ajudá-lo a chegar naquilo que ele está buscando. Então ter um olhar individualizado para cada candidato, mas também ter um olhar projetado para que eles possam entregar um bom trabalho.

Eu acho que os participantes têm um desafio pela frente que foi colocado pelos executivos e os mentores também têm um desafio que é o de transformar os participantes e extrair deles o que de melhor eles têm. E este é o DNA do ‘Porto 360° O Desafio’, ele não é uma competição, é um jogo onde todos ganham. É algo inédito, que nós estamos fazendo primeiro. E o primeiro você parte do zero, o desafio fica ainda maior”, complementa Márcio.